DENSITOMETRIA ÓSSEA: COMO É FEITO O EXAME? E PARA O QUE SERVE?

DENSITOMETRIA ÓSSEA: COMO É FEITO O EXAME? E PARA O QUE SERVE?

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DENSITOMETRIA ÓSSEA
DENSITOMETRIA ÓSSEA

O mecanismo por trás de uma densitometria óssea é simples, já que o exame emprega radiação ionizante para obter imagens dos ossos.

No entanto, a densitometria utiliza uma quantidade bem menor de raios X que uma radiografia comum, devido à tecnologia embutida no equipamento que viabiliza o teste. A técnica, de nome DXA (Dual-Energy X-Ray Absorptiometry), permite a observação detalhada do tecido ósseo, evidenciando se uma área está fraca ou muito porosa.

Apesar de ser útil para o estudo de diversas partes do organismo, a densitometria se concentra em três regiões mais suscetíveis a fraturas: colo do fêmur, vértebras e o rádio distal.

Como é feito o exame de densitometria óssea?

Primeiro, o paciente se apresenta na clínica ou hospital onde marcou o exame, sem nenhum preparo, ou seja, nada de jejum, nada de suspender medicamentos.

Então, um radiologista, médico geral ou técnico em radiologia conduz o paciente até uma sala onde fica uma mesa de exame semelhante à de um raio X, na qual o paciente se deita.

Após ser ligado, o aparelho de densitometria percorre a parte superior do corpo, emitindo radiação ionizante.

Na parte de baixo da mesa, ocorre a captação dos registros do exame e a transferência dos dados para o computador, geralmente de modo automático. Esse exame fornece dados para a análise específica da perda de cálcio nos ossos, feita por um especialista local ou através da telemedicina.

Os avanços da densitometria óssea no diagnóstico da osteoporose

A densitometria óssea trouxe segurança no diagnóstico e acompanhamento da osteoporose, sendo paralelamente utilizada por frequentadores de academia para medir a composição corporal.

Isso faz sentido, uma vez que o teste mostra a quantidade de cálcio presente nos ossos, citada nos resultados como densidade mineral óssea. Os avanços foram impulsionados pelo emprego da tecnologia DXA, que viabiliza que o aparelho de densitometria emita radiação ionizante utilizando tubos de raio X especiais.

Isso significa que o equipamento possui múltiplos detectores de imagens e softwares com algoritmos inovadores, que transformam o corpo em compartimentos para serem avaliados de forma separada, como é o caso do osso, gordura e massa muscular.

A própria sigla DXA está relacionada com os múltiplos tubos de raio X, que captam imagens em vários ângulos, favorecendo a identificação da osteoporose.

Começando com o que significa osteoporose

Osteoporose é uma doença sistêmica que se manifesta, majoritariamente, em mulheres acima dos 40 anos (ou no período da menopausa). Ocorre quando o organismo deixa de produzir, pouco a pouco, material ósseo suficiente e, como o próprio nome indica, os ossos tornam-se porosos.

À medida em que se tornam fragilizados, os ossos ficam mais suscetíveis a sofrer fraturas. Uma simples queda em casa, que não seria nada grave, pode se tornar motivo de preocupação nesses casos, pois podem provocar fraturas.

Osteopenia e Osteoporose: Quais as diferenças?

A grande vantagem da densitometria está justamente em mostrar a perda óssea no início, antes mesmo de aparecer no raio X. Essa perda inicial de cálcio nos ossos, inferior a 30%, é chamada de osteopenia.

Ao contrário da osteoporose, a osteopenia é reversível. Normalmente, médico trata esses casos recomendando atividade física regular, banhos de sol em horários específicos, alimentação rica em cálcio e alguns medicamentos.

Já a osteoporose implica em uma perda muito maior de cálcio, que vai além de 30%. Assim, se torna comum, por exemplo, que o paciente idoso não suporte o peso do próprio esqueleto e sofra fratura espontânea do fêmur, levando a quedas.

Parte da população acredita que a fratura tenha sido causada pela queda, quando, na verdade, é o contrário. Ocorre a fratura e, depois, a queda por instabilidade.

Principais locais que desenvolvem osteoporose no corpo

O aparelho utilizado para a densitometria óssea é extremamente moderno, por isso, o exame é rápido e não provoca dores ou desconforto para o paciente.

Para potencializar o rastreamento, a técnica DXA se concentra nas zonas que podem sofrer fraturas com maior facilidade:

  • Coluna lombar;
  • Região ao redor do fêmur;
  • Terço distal do rádio.

Outra vantagem é que, durante o exame, o paciente fica exposto a uma quantidade muito pequena de radiação, menor que de um raio X simples.

Portanto, é recomendável que todas as mulheres, após a menopausa, realizem a densitometria óssea uma vez ao ano. Para aquelas que têm histórico de osteoporose ou osteopenia na família, é possível começar a se prevenir antes mesmo da menopausa.

Quem precisa fazer o exame de densitometria óssea?

Os principais beneficiados com o exame de densitometria óssea para prevenção da osteoporose são:

  • Mulheres com mais de 65 anos;
  • Mulheres com menos de 65 anos, com fatores de risco para desenvolver osteoporose;
  • Aquelas que tiveram menopausa precoce;
  • Mulheres com deficiência estrogênica antes dos 45 anos;
  • Pessoas que tenham sofrido fratura espontânea;
  • Indivíduos que parecem ter osteopenia ou osteoporose no raio X simples;
  • Indivíduos que demonstram redução da altura > 2,5 cm ou cifose torácica;
  • Pacientes que fazem uso crônico de corticoides;
  • Mulheres em uso prolongado de reposição hormonal.

Fonte: Morsch

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